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Sobre os Galaxy M16, Galaxy M36 e Galaxy M56

A Samsung apresentou, nas últimas semanas, os 3 novos membros da família Galaxy M de 2025, e eu vou deixar minhas considerações sobre eles.

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Sobre o Galaxy M16, já tinha comentado sobre ele aqui, mas basicamente ele não é muito mais empolgante do que o Galaxy M15, já que basicamente manteve o mesmo chipset, só com um leve overclock, que é o Mediatek Dimensity 6300. O problema é que esse chipset também está sendo usado no Galaxy A06 5G, e daí fica complicado defender o M16, que já desanima por ter a bateria menor do que o antecessor. As únicas diferenças são o tamanho um pouco maior e a moldura nas câmeras. O Galaxy F16 é basicamente o mesmo aparelho, onde só a traseira muda, ficando mais estilosa.

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O Galaxy M36, de todos, é o que mais decepcionou. Ele basicamente piorou tudo com relação ao Galaxy M35, já que voltou a usar o ultrapassado notch em U, as câmeras ganharam molduras, e também perdeu bateria, além das câmeras ainda serem as mesmas. Eu o considero um relançamento do Galaxy A26 vendido lá fora, já que manteve o mesmo Exynos 1380, tem o visual parecido, mas ao menos, tem som estéreo, embora não tenha NFC, o que também é um ponto negativo. E o Galaxy F36 é basicamente o mesmo aparelho, apenas com outras opções de cores.

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O Galaxy M56, embora também não empolgue, é o menos pior da família. O chipset é o Exynos 1480, que embora seja uma solução conservadora, ao menos o deixa mais próximo do Galaxy M54, e resolve o grande problema do antecessor. Melhorou a câmera frontal, mas o resto ainda deixa o Galaxy A55 como uma escolha mais acertada. Decepciona ainda não ter áudio estéreo, que até o M36 tem. O Galaxy F56 é basicamente o mesmo aparelho, mas chamou a atenção a moldura da câmera traseira ser levemente maior, embora a traseira só seja diferente nas opções de cores, mesmo.

No fim, o saldo é bastante negativo, principalmente porque os 3 perderam o grande atrativo da bateria, que era o que mais agradava nos Galaxy M. Os três lançamentos de 2025 escancaram mais a ideia preguiçosa da Samsung de reutilizar componentes utilizados nos Galaxy A do ano anterior, só pra inundar o mercado indiano com mais aparelhos, uma prática que sempre foi bastante questionável.

Chama a atenção que não há previsão deles virem para o Brasil, mas sabendo que são decepcionantes, é até melhor que não venham, mesmo.

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Galaxy Book5 já está à venda em vários países

Sem alarde ou release para a imprensa, a Samsung já está vendendo o modelo básico da linha Galaxy Book5, o NP750XHD, em países como Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, Hong Kong e Coreia do Sul.

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Como você viu na imagem, a principal novidade do modelo básico é que ele também está utilizando processadores Intel Core Ultra (semelhante aos modelos 360, Pro e Pro 360), e não mais o Intel Core básico (como os Galaxy Book4 do modelo NP750XGK, que ainda não foram lançados no Brasil, conforme comentei aqui), uma decisão que achei curiosa por parte da sul-coreana, e não sei se foi necessariamente uma boa ideia em termos de posicionamento do produto.

Os Galaxy Book5 utilizarão ou o Intel Core Ultra 5-225U ou o Intel Core Ultra 7-255U, o que ainda os diferencia dos modelos mais caros, mas ao menos, já dá a eles o benefício dos núcleos de performance atingindo um clock alto, e a NPU, para usar os recursos de inteligência artificial.

Outra mudança importante é a bateria, que finalmente cresceu depois de 4 gerações lá fora (e 2 aqui no Brasil), saltando de 54Wh para 61.2Wh (possivelmente graças ao Galaxy Book4 Edge de 15.6 polegadas, que também tem essa capacidade). Só que, infelizmente, o carregador ainda é de 45W (assim como os antecessores sem GPU dedicada, mas já poderiam colocar os de 65W nesse, e nos próximos com GPU dedicada já colocar uns 90W).

Com exceção da RAM, que agora é LPDDR5x de 7.467MHz (contra o LPDDR4x de 4266MHz dos antecessores) e da webcam (que finalmente é 1080p, contra os 720p dos antecessores), o resto continua igual: mesmo acabamento em metal, mesma tela LCD IPS de 15.6 polegadas 1080p, com taxa de atualização de 60Hz (já poderia ser, pelo menos, 90 Hz...) e proporção de 16:9 (já poderia ser 16:10...), mesmas opções de USB-A, USB-C (ainda sem Thunderbolt 4, infelizmente), HDMI (ainda na versão 2.1) e Ethernet (a Samsung só reorganizou o posicionamento, como mostra a imagem abaixo), o Bluetooth ainda está na versão 5.2 (já poderia ser 5.4, como o Book4 Edge com Snapdragon X), o Wi-Fi ainda está na versão 6 (já poderia ser, pelo menos, o 6e, embora já tenha o 7), e as cores ainda são as mesmas cinza e prata das gerações anteriores (penso que a Samsung já poderia retomar o preto ou um azul escuro no lugar do cinza, como já teve na década passada).

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As dimensões estão ligeiramente maiores em altura e espessura, mas nada muito diferente dos antecessores. Só chamou a atenção o logo da Samsung novamente escrito de forma discreta na moldura da tela, como foi na linha Galaxy Book2, e que apesar de gostar, não acho uma boa ideia, porque você acaba não vendo a marca se a iluminação do ambiente estiver mais baixa.

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Acho que, na próxima geração, pra não ficar muito pra trás da concorrência, a Samsung já vai precisar mexer mais em design (talvez trazendo os alto-falantes para a parte de cima, e voltando com o botão POWER separado do teclado) e tela (como disse, pelo menos 16:10), e talvez rever o teclado no formato lattice (que divide opiniões por ser muito raso) porque 5 gerações com a mesma tela, design e teclado já começa a cansar um pouco.

Por fim, ainda acho que cabe espaço pra Samsung trazer um Galaxy Book com as mesmas características do nosso Galaxy Book2 (o NP550XED), com acabamento em plástico, processador Intel Core básico (principalmente por este lançado agora não ter uma opção com Intel Core 3 até o momento) e RAMs DDR5 removíveis (mesmo que seja mais lento, mas essa história de RAM soldada não está pegando bem), porque o modelo com Intel Core Ultra mais barato já custa US$ 899 (+/- R$ 5000, sem impostos), e aí fica complicado lidar com a concorrência, com modelos interessantes na faixa dos US$ 499 a US$ 699.

No momento, sem previsão de lançamento no Brasil.

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Usando um Galaxy Watch4 em 2025

Publicado em 04/07/2025 no Samsung Members
Atualizado em 19/07/2025


Você ainda usa um Galaxy Watch4? Deixe nos comentários a sua experiência.

Minha mãe me emprestou o Galaxy Watch4 40mm Wi-Fi (SM-R860) dela pra eu poder acompanhar os meus batimentos cardíacos e a minha pressão sanguínea, e conto abaixo um pouco do que estou achando dele.

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DESIGN E USABILIDADE: O design dele é um ponto forte, mas as pulseiras me incomodaram. Além de esperar mais da qualidade delas, não consigo ficar muito tempo com elas sem que comece a me dar alergia. E mesmo meu braço não sendo muito grande, ele está prendendo no limite, o que não me agradou.

TELA: Qualidade muito boa, mas esperava mais do Gorilla Glass DX+. Dei umas unhadas na tela por acidente, e marcou com mais facilidade do que deveria.

FUNCIONALIDADES: Eu o uso o mais offline possível, porque funções como notificações do smartphone e clima não me interessam ver nele, então Wi-Fi e Bluetooth ficam basicamente desligados. Mas as funções relacionadas ao Samsung Health, como batimentos, pressão sanguínea, ECG e estresse são bastante interessante. O da pressão sanguínea funcionou bem na maioria das vezes, mas durante a noite, ele oscilou bastante com relação a um medidor próprio que tenho aqui em casa. As funções de exercícios são interessantes, especialmente caminhada, esteira e bicicleta ergométrica, mas as uso mais pra acompanhar os batimentos cardíacos. Acho chato que a função de caminhada sempre exija que a localização esteja ativada, mesmo eu rejeitando uma vez.

ONE UI WATCH: A minha está na versão 6, e achei zuado a Samsung ter pulado a versão 5. O patch é o de Maio de 2025, e acho que em suporte, ele já deve estar quase no fim. Gostei das watch faces oferecidas pela Samsung, mas nenhuma me deixou 100% satisfeito. O "painel básico" achei legal pra economizar bateria, mas poderiam ser ícones ao invés de texto, e poderiam ter mais formatos para a data. O "painel de informações ultra" é o mais interessante pelo relógio ter os segundos, mas me incomoda não poder definir apenas 1 informação extra na borda, que seria o medidor de bateria (o mesmo problema do "painel digital", que eu também gostava). Gostei do atalho interativo do medidor de estresse e das fases da lua. Até instalei duas opções de watch face da Play Store, mas por elas não suportarem os atalhos para pressão sanguínea e ECG, acabei desistindo deles. Uma coisa que me incomodou é não poder desativar apps como Samsung Pay, Bixby e Google Maps. Só consegui desativar o Google Mensagens.

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BATERIA: Não me surpreendeu, mesmo com a Economia de energia ativada. Com o "painel básico", durava 1 dia e meio ou um pouco mais. Com o "painel de informações ultra", dura pouco mais de 1 dia. Ao menos, o carregamento não é demorado.

Por fim, o saldo foi positivo, principalmente porque há tempos não usava nenhum relógio. Talvez, futuramente eu pegue, pelo menos, um Galaxy Watch7, mas vou optar pela opção de 44mm.

Galaxy Book5: Lançamento do modelo básico está próximo

Publicado em 03/07/2025 no Samsung Members
Atualizado em 03/07/2025


Enquanto aqui no Brasil, estranhamente até os Galaxy Book4 estão mais caros, lá fora, já tem mais informações sobre o modelo básico da família Galaxy Book5.

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Fonte da imagem: Samsung Newsroom BR

Comentei recentemente aqui sobre o modelo básico ter sido homologado pela Bluetooth SIG, e também sobre o Galaxy Book5 Pro e Galaxy Book5 360 brasileiros já terem drivers no Samsung Update.

Mas agora, o modelo básico da linha já está ganhando página de suporte mundo afora.

A imagem abaixo é do site da Samsung na Itália, e duas informações me chamaram a atenção.

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A primeira é que ele utilizará processador Intel Core Ultra. Não faz muito sentido o modelo básico da linha utilizar um processador tão potente, e provavelmente isso deve encarecer bastante o produto.

O segundo é que finalmente teremos opções com 32 GB de RAM. Seria legal se já fosse DDR5 e fossem módulos removíveis, mas as chances disso acontecer são baixas, infelizmente.

Ainda sobre o processador, o site da EnergyStar dá mais detalhes do mesmo, indicando que a opção com Intel Core Ultra 7 será o 255U, diferente do 256V utilizado nos outros:

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Por fim, o manual do Galaxy Book5 básico também já está disponível na página de suporte do Reino Unido, e ao menos, quanto ao design, teremos uma mudança: agora os dois USB-A ficarão de um lado, e os dois USB-C do outro. Felizmente, ainda conta com porta LAN.

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Provavelmente a opção básica deve ser lançada ainda esse mês, embora aqui no Brasil acho difícil ser lançado ainda no 3º trimestre.

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Galaxy A21s, Galaxy M51 e Galaxy Tab A7 oficialmente descontinuados e mais

Publicado em 20/06/2025 no Samsung Members
Atualizado em 20/06/2025


Há aparelhos que, embora já não recebam mais atualizações do Android, ainda recebem patches de forma trimestral ou semestral.

Não é mais o caso dos Galaxy A21s, Galaxy M51 e Galaxy Tab A7, já que o último patch deles veio há mais de 1 ano.

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O que ambos tem em comum: foram lançados com Android 10, e pararam no Android 12.

O Galaxy A21s chama a atenção até hoje pelo seu notch em furo no lado esquerdo, que curiosamente seus sucessores não repetiram, retrocedendo pro formato de gota.

E o Galaxy M51 ainda é bastante lembrado pela sua generosa bateria de 7000 mAh, apesar de ter vindo com a One UI Core, o que gerou uma polêmica com relação a Pasta Segura, que ele só ganhou suporte em atualizações posteriores.

O caso do Galaxy Tab A7 eu considero mais lamentável, se considerar que o Galaxy Tab A7 Lite, modelo inferior, recebeu 3 atualizações do Android, enquanto o Tab A7 só recebeu 2.

Se você tiver curiosidade de saber se o seu aparelho está com os patches em dia ou se já foi descontinuado, eu fiz um levantamento e organizei as informações aqui.

Deixe nos comentários se você tem ou já teve algum desses dispositivos.