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Samsung anuncia o Galaxy Tab S10 Lite

Publicado em 29/08/2025


A Samsung apresentou oficialmente o Galaxy Tab S10 Lite, para suceder o popular Galaxy Tab S6 Lite.

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Ele terá opções com Wi-Fi (SM-X400) e 5G (SM-X406), sendo que só a primeira foi homologada pela Anatel até o momento.

Minhas considerações são as seguintes:

  • Basicamente é um relançamento do Galaxy Tab S9 FE (semelhante ao que a Samsung fez com o Galaxy Z Flip7 FE, que basicamente relançou o Galaxy Z Flip6), já que as especificações são basicamente as mesmas, exceto a câmera frontal, que é bem inferior, de 5 MP (a do Tab S9 FE é de 12 MP), mas que parece ser igual a do Tab S6 Lite. Embora a tela de ambos seja LCD, o do modelo novo supostamente é um LCD simples (como o do Tab S6 Lite), enquanto o Tab S9 FE era IPS.
  • Em relação ao Galaxy Tab S6 Lite de 2024 (que comentei em detalhes aqui), é um upgrade mais interessante, já que aumentou a tela (de 10.4 foi para 10.9), que também ganhou taxa de atualização de 90 Hz, teve um upgrade no chipset (do Exynos 1280 foi para o Exynos 1380), agora ganhou opções com 6 e 8 GB de RAM, bem como 128 e 256 GB de armazenamento, e a bateria cresceu (de 7040 para 8000 mAh). Só o áudio, que apesar de ainda ser estéreo com apenas 2 saídas (vale lembrar que o Tab A9+ tem 4), perdeu a grife da AKG, além da entrada P2 pra fone de ouvido. Ao menos o carregamento agora suporta 25W (o Tab S6 Lite suportava 15W).
  • Em relação ao Galaxy Tab S10 FE, ele perde em alguns pontos, como chipset (já que o Tab S10 FE usa o Exynos 1580), RAM (ele tem opções com 12 GB de RAM), e as câmeras principal e frontal (que também são superiores, sendo 13 e 12 MP, respectivamente), além da tela (que é LCD IPS), e carregamento (ele suporta carregadores de 45W). Mas o resto é igual. Até em dimensões, design e acabamento, ambos são bem parecidos, o que pode não ter sido uma decisão muito inteligente.

Eu acho que a Samsung deveria tê-lo lançado como Galaxy Tab S9 Lite, até pra não prejudicar o Galaxy Tab S10 FE.

Mas se o Galaxy Tab S9 FE ainda tiver estoque e o preço estiver interessante, certamente vale mais a pena pegá-lo.

O que você achou dele? Deixe nos comentários.

A tela do meu Galaxy Tab A9+ está com defeito

Publicado em 17/04/2025 no Samsung Members
Atualizado em 24/08/2025


Enquanto os Galaxy S sofrem com a temida linha verde (ou branca ou rosa), e os Galaxy Book com tela AMOLED sofrem com trincos do nada, o meu Galaxy Tab A9+ 5G, apesar de usar tela LCD, também não saiu ileso de apresentar defeito.

O meu modelo é gringo, com 8 GB de RAM e 128 GB de armazenamento e dei as minhas primeiras impressões aqui, mas poucos meses depois, simplesmente, a tela já não está exibindo as cores corretamente, mostrando um erro estranho: a tonalidade das cores varia de uma metade para outra, conforme pode ser visto nas fotos:

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Simplesmente é como se tivesse uma linha invisível dividindo a tela, e de um lado, o contraste está mais forte do que o outro.

É um defeito que eu já vi em monitores LCD para computadores, mas nunca tinha visto em smartphones ou tablets, como é o caso.

Lembrando que o tablet nunca sofreu uma queda sequer, ou qualquer dano que pudesse afetar a tela, além do meu ter película de vidro e capinha.

Infelizmente, por ser um modelo importado, não poderei contar com a garantia, mas fica de alerta pra quem tiver o modelo nacional.

Deixe nos comentários se você também tem um Galaxy Tab A9+, e se você já viu defeito do tipo. 

Galaxy Z Fold2, Galaxy A02s e Galaxy Tab S7 oficialmente descontinuados e mais

Publicado em 18/08/2025 no Samsung Members
Atualizado em 18/08/2025


1 tablet e 1 smartphone tops de 2020, e 1 smartphone de entrada de 2021 deixaram de receber novos patches.

Você ainda tem ou já teve algum deles? Deixe nos comentários.

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Fonte da imagem: Samsung Mobile Press

Ambos pararam no patch de Agosto de 2024, sendo que o Tab S7 e o Z Fold2 morreram no Android 13, enquanto o A02s ficou ainda no Android 12.

Galaxy Z Fold2 se destacou por ter refinado bastante a proposta do antecessor, Galaxy Fold, que ainda parecia mais um protótipo.  Veio com Snapdragon 865+ (assim como o Galaxy Note 20 em alguns países), e além da tela interna de 7.6 polegadas (aumentou dos 7.3 do antecessor, que ainda tinha um notch estranho do lado direito, que tomava uma parte da tela), a tela externa saltou para 6.3 polegadas (bem maior que as 4.6 polegadas do antecessor), mas ainda no estranho formato 25:9.

Galaxy Tab S7 não foi uma grande evolução com relação ao seu antecessor, e inclusive teve uma mudança que foi bastante criticada: a tela deixou de ser Super AMOLED para ser LCD IPS, embora tenha aumentado de 10.5 para 11 polegadas, e tenha ganhando taxa de atualização de 120 Hz (o antecessor ainda estava nos 60 Hz). A bateria também melhorou, saltando de 7040 mAh para 8000 mAh. O chipset, sem surpresas, saltou do Snapdragon 855+ para o Snapdragon 865+. Aqui no Brasil, o que chateou foi só ter vindo ele, já que a Samsung não quis trazer o Galaxy Tab S7+.

Galaxy A02s prometia ser um pouco melhor do que o Galaxy A02, mas não empolgava ao usar o já cansado Snapdragon 450 que já vinha lá do Galaxy J8. Mas pelo menos era um chipset Octa Core, diferente do A02, que usou um chipset Quad Core, que o prejudicou bastante (inclusive ter recebido só 1 atualização do Android). E ainda acabava sendo melhor até do que o Galaxy A01. De resto, o Galaxy A12 acabava sendo uma opção mais interessante.

Se você tiver curiosidade de saber se o seu aparelho está com os patches em dia ou se já foi descontinuado, eu fiz um levantamento e organizei as informações aqui.

Cadê os Galaxy Book4 com a cor prata no Brasil?

Publicado em 11/08/2025 no Samsung Members
Atualizado em 15/08/2025


A Samsung Brasil segue comercializando os notebooks da série Galaxy Book4, mas tem uma coisa que me incomodava nas gerações anteriores e continua me incomodando atualmente: a falta de opções com a cor prata.

Eu já desabafei anteriormente sobre esse problema exclusivo do Brasil com os Galaxy Book2 e com os Galaxy Book3, aqui.

Mas parece que a Samsung Brasil ainda não aprendeu, e continua insistindo em oferecer apenas 1 única opção de cor: o cinza escuro.

Enquanto a opção prata está disponível em praticamente todos os outros países, incluindo o nosso vizinho, Chile.

Por exemplo, temos o Galaxy Book4 básico:

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E também o Galaxy Book4 360:

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Temos ainda o Galaxy Book4 Pro de 14 polegadas:

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Só o Galaxy Book4 Ultra, que realmente não teve a opção com essa cor em nenhum lugar (assim como o seu antecessor).

E isso que eu não coloquei os Galaxy Book4 Pro 360 e os Galaxy Book4 Pro de 16 polegadas, modelos que não foram lançados aqui.

Não que eu curta notebooks com cores claras, mas chama a atenção que praticamente toda a concorrência tenha opções com cores claras no Brasil, e só a Samsung Brasil quer ser a diferentona.

E, ao que parece, ela não pretende mudar sua postura com a série Galaxy Book5, infelizmente.

Possivelmente brasileiros que gostam de notebooks com cores mais claras acabam passando longe de pegar os modelos da sul-coreana por causa dessa iniciativa esquisita dela conosco.

Você é um deles? Comente abaixo a sua opinião.

Primeiras impressões do Lenovo ThinkBook 14 G6

Publicado em 14/08/2025 na Lenovo Community
Atualizado em 14/08/2025

Comprei no dia 30/06/2025 o Lenovo ThinkBook 14 G6, modelo 21NQCTO1WWBR1 e gostaria de fazer minhas considerações sobre o produto:

COMPRA: Realizei o pedido pelo site da Lenovo para o meu irmão, e achei interessante que tinha a opção de customizar o produto, e foi o que eu fiz. Deixei sem Sistema Operacional e coloquei apenas 1 módulo de 16 GB de RAM. Escolhi o modelo com processador Intel Core i5-13420H e 512 GB de SSD. Concluído o pedido, fiquei aguardando a emissão da nota fiscal, mas ela só saiu no dia 08/07/2025. Achei a plataforma do site meio simplória, já que não informava com detalhes o status do pedido, não detalhava o rastreio do produto, e nem mesmo deixava um link para ver o mesmo pela transportadora (que, no caso, foi a DHL). Só fui receber a nota fiscal e a visualização do rastreio por e-mail. A previsão de entrega era até 22/07/2025, mas o produto chegou bem antes, no dia 16/07/2025.

DESIGN E ACABAMENTO: Sobre o design, não temos muito o que comentar, já que é bem minimalista. Estranhamos nem todas as teclas do teclado seguirem o layout característico da Lenovo, como normalmente acontece nos IdeaPad, mas ao menos, as teclas "Ctrl" e "Fn" estão na posição tradicional, diferente dos ThinkPad. A cor clara não é ruim, mas é uma pena que não teve uma opção de cor mais escura (não preto, que normalmente só se vê em ThinkPad, mas um cinza mais escuro seria interessante). O touchpad tem um tamanho bom. A quantidade de conexões achamos interessante, mas a posição do Ethernet não nos ajudou muito sendo do lado direito. Interessante ele ainda ter um leitor para cartão SD. A quantidade de LEDs também chamou a atenção, sendo 1 do lado de cada USB-C, além do próprio botão POWER (que gostamos bastante de estar separado do teclado). Gostamos do teclado retroiluminado e da tecla dedicada ao "?", "/", "°" e "Menu", embora tenham sacrificado um dos "Ctrl". Pelo menos, não veio com o atalho do "Copilot". O entalhe na região da webcam não curtimos muito e achamos uma decisão de design bastante questionável, mas entendemos sua utilidade. Gostamos também que ele veio sem aquelas famigeradas etiquetas no palm rest, tendo só o selo da Intel.

TELA: Gostamos da qualidade do IPS, mas ficamos chateados que a tela tem IPS Glow excessivo na borda inferior, bastante visível com a tela em fundo preto mesmo com o ambiente iluminado. Meu irmão se conformou, mas eu não gostei nada desse defeito, que já estou aceitando ser algo bastante comum nas telas LCD produzidas atualmente, já que também vi notebooks e até smartphones e tablets de outras marcas com esse problema. Não deveria acontecer, mas já entendemos que o IPS Glow hoje é parte da experiência de se ter uma tela LCD IPS, o que é lamentável. Ao menos, gostamos das bordas finas.

SOM E WEBCAM: Ambos não impressionaram em nenhum aspecto, mas também não decepcionaram.

BATERIA E CARREGAMENTO: O carregador ser USB-C é interessante. Meu irmão fez o teste rodando vídeos do YouTube em 1080p com o brilho no máximo, e aguentou mais de 5 horas fora da tomada. Para uma bateria de 60Wh, é um valor razoável, mas poderia ser melhor.

DESEMPENHO E USABILIDADE: Quanto ao desempenho, nada fora do esperado para as especificações dele. Funcionou muito bem até para a execução de máquinas virtuais via VirtualBox. Não notamos calor excessivo no teclado quando bastante exigido. Meu irmão instalou a distro Big Linux, e nos testes, tem funcionado bem, inclusive para espelhar a tela do notebook na nossa Smart TV sem precisar de fios. O meu irmão só não conseguiu fazer funcionar o BlissOS baseado no Android 13, onde não reconheceu o Wi-Fi, mas emulando o Android no Big Linux com o WayDroid tem funcionado bem na maioria das vezes.

Você também comprou o Lenovo ThinkBook 14 G6? Comente abaixo as suas experiências com ele.

Galaxy Book5 360: Modelo brasileiro também surge no Samsung Update

Publicado em 05/06/2025 no Samsung Members
Atualizado em 11/08/2025


Depois dos Galaxy Book5 Pro brasileiros aparecerem no Samsung Update, agora é a vez do modelo 360 dar às caras por lá, indicando que o lançamento no Brasil já está mais próximo do que parece.

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Segundo o Samsung Update, as variantes a serem lançadas por aqui são a NP750QHA-LG1BR (que provavelmente virá com Intel Core Ultra 5-226V e Intel Arc Graphics 130V) e a NP750QHA-LG2BR (que provavelmente virá com Intel Core Ultra 7-256V e Intel Arc Graphics 140V, ao menos, se seguir a lógica aplicada na Índia).

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Assim como o Galaxy Book5 Pro e o Galaxy Book5 Pro 360, em termos de design, o Galaxy Book5 360 segue sem novidades, a não ser pelo cinza aparentemente um pouco mais claro que o do Book4 360.

Mas o mais interessante é que agora o Book5 360 se igualou ao Book5 Pro 360 no processador, já que também passou a utilizar os Intel Core Ultra da série 2 (junto com a Intel Arc Graphics também atualizada), ao invés dos Intel Core básicos, como vinha sendo até então.

A RAM, antes LPDDR5 agora passou a ser LPDDR5x, e assim como os outros, também usa Bluetooth 5.4 e Wi-Fi 7.

De resto, segue igual, com a mesma bateria de 68 Wh, e basicamente as mesmas dimensões, além de continuar apenas com uma versão em 15.6 polegadas, desapontando aqueles que curtiam a versão com 13.3 polegadas, e que terão que continuar com o Book3 360 se quiserem algo desse tamanho.

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Apesar do Galaxy Book5 360 ter ficado mais interessante pelo processador já ser da série mais potente, ainda acho um equívoco da Samsung Brasil trazê-lo pra cá, por não ter mudanças tão relevantes em relação as duas últimas gerações. Aliás, acho que trazer o Galaxy Book5 Pro 360 faria mais sentido, já que o último Book Pro 360 a vir para o Brasil foi justamente o primeiro, ainda em 2021.

Deixe nos comentários a sua opinião.

Samsung já está vendendo o Galaxy Chromebook Plus

Publicado em 09/10/2024 no Samsung Members
Atualizado em 10/08/2025


Anos após o lançamento dos Galaxy Chromebook2 e Galaxy Chromebook2 360, a Samsung já está vendendo um novo modelo com ChromeOS: o Galaxy Chromebook Plus (XE550XGA).

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Como o nome sugere, ele faz parte de uma nova categoria de chromebooks criada pela Google, voltada para modelos com especificações mais premium, diferente do modesto Galaxy Chromebook Go de 11 polegadas vendido no Brasil, como comentei aqui.

Tanto que o novo modelo utiliza os processadores Intel Core 3-100U ou Core 5-120U, e vem com 8 GB de RAM LPDDR5x e 256 GB de armazenamento em eUFS (fugindo do famigerado eMMC).

Um outro destaque é a inclusão de botões dedicados ao Google Search e ao Google Gemini:

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Ele possui tela de 15.6 polegadas Full HD do tipo AMOLED, ao invés do QLED do Galaxy Chromebook2 (embora este tivesse suporte a toque, diferente do modelo recém-lançado) ou do LED TN dos demais modelos.

Sua bateria também aumentou bastante, saindo dos 45.5Wh dos modelos anteriores para 68Wh. O carregador, no entanto, ainda é de 45W.

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O preço, por sua vez, não é nada atrativo, indo para US$ 699 no modelo com Core 3 nos Estados Unidos até £ 749 no modelo com Core 5 no Reino Unido.

Seria legal ver esse modelo no Brasil, mas as chances disso acontecer infelizmente são baixas.

Deixe nos comentários o que você achou desse lançamento, e se você possui ou já utilizou um chromebook.

A Samsung Brasil continua insistindo no primeiro Galaxy Book Go...

Publicado em 16/06/2025 no Samsung Members
Atualizado em 09/08/2025


O Galaxy Book Go, lançado originalmente em 2021 (e que já ganhou novas gerações em outros países), ainda segue ganhando novas variantes aqui no Brasil.

Ainda no final de 2024, a Samsung começou a vender no Brasil, sem nenhum alarde, duas novas variantes, sendo a principal a NP340XLA-K07BR, com Windows 11 Home.

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E a outra, a NP340XLA-K08BR, com Windows 11 Pro, exclusivo para empresas:

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O que chama a atenção é que a variante K07BR praticamente não muda nada com relação a K06BR, e curiosamente ofertando o Microsoft 365 Personal grátis por 1 ano (que era uma característica da variante K04BR).

Assim como a K08BR também parece idêntica a K05BR.

Agora, em 2025, do nada, a Samsung Brasil o relança mais uma vez, e novamente sem nenhuma novidade relevante.

Pra não dizer que não mudou nada, agora as variantes NP340XLA-K09BR e NP340XLA-K0ABR (é a primeira vez que vejo a Samsung usando uma letra antes da sigla do país no número do modelo, de tanta variante que esse modelo tem, apesar da Samsung não ter utilizado justamente o número 1) perderam a tecla "Ctrl" direita em troca da famigerada tecla de atalho para o Copilot, serviço de IA da Microsoft.

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De resto, continua tudo igual: tela de 14 polegadas LED TN, processador Snapdragon 7c Gen2, 4 GB de RAM, 128 GB de armazenamento em eUFS e bateria de 42Wh com carregador de 25W.

Lembrando mais uma vez que estamos falando de um modelo lançado em 2021, ainda com Windows 10, e já naquela época, suas especificações não empolgavam.

De lá pra cá, ele foi relançado em 2022, 2024 e agora em 2025.

Ao todo, são 9 variantes, que basicamente são todas iguais.

O pior é que existem opções mais potentes do Galaxy Book Go, que a Samsung não quis trazer pra cá.

Nos Estados Unidos, além das versões Wi-Fi e 4G, a sul-coreana lançou, em parceria com uma operadora, o Galaxy Book Go 5G, com Snapdragon 8cx Gen 2 (bem mais potente), com 8 GB de RAM e opções de 256 GB e até de 512 GB de armazenamento.

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E no Reino Unido, teve uma versão do Galaxy Book2 Go com 5G, também com 8 GB de RAM e 256 GB de armazenamento, além de que tinha tela LCD PLS (melhor que a tela do modelo de primeira geração), e processador atualizado: Snapdragon 7c+ Gen3.

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Mas, infelizmente, aqui no Brasil, continua mais do mesmo.

Fica a impressão de que a Samsung Brasil tem bastante Galaxy Book Go encalhado, e quer empurrá-los de qualquer forma.

Enquanto isso, nem o Galaxy Book3 Go foi lançado globalmente (comentei sobre ele aqui), embora a concorrência já esteja focada totalmente nos Snapdragon X.

Deixe nos comentários a sua opinião.

Samsung lança novos computadores com Intel Core Ultra

Publicado em 01/08/2025 no Samsung Members
Atualizado em 07/08/2025


Enquanto, em praticamente todo o mundo, a Samsung só trabalha com os Galaxy Book, eis que tem 1 país onde ela ainda lança computadores (sim, PCs de mesa), que aqui no Brasil não vemos com a marca dela desde 2020.

E não só lança, como continua trazendo novidades.

Claro que estou falando da Coreia do Sul, que, como já tinha comentado aqui, tem três linhas de PCs de mesa.

No caso, ela atualizou duas delas: a Desktop Slim (DM500SHA) e a Desktop Tower (DM500THA e DM500THB).

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Ela já tinha opções recentes de ambos rodando processadores Intel Pentium (na verdade, não é bem Pentium, e sim o Intel 300, e esse equivoco a Samsung também cometeu com o Galaxy Book4, como comentei aqui) e Core i3, i5, i7 e i9 de 14ª Geração (os DM500SGA, DM500TGA e DM500TGB):

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Mas agora, os novos modelos estão utilizando os Intel Core Ultra - e já os da Série 2 (como os Galaxy Book5), sendo que o Desktop Slim tem 1 opção com Core Ultra 5-225, e os Desktop Tower também tem com Core Ultra 7-265 e ainda o Core Ultra 9-285.

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O modelo Slim tem 16 GB de RAM, 512 GB de SSD e fonte de 300W , enquanto o Tower também tem opções com 32 GB de RAM, 1 TB de SSD, fonte de 500W e até com GPU NVidia RTX 3050.

Vale ressaltar que eles ainda tem 1 slot extra pra SSD e também 1 slot para HD, fora que as RAMs já são DDR5 e atualizáveis.

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Na foto acima, chamou a atenção que eles ainda tem as clássicas porta PS/2 para teclado ou mouse, conectores P2 vermelho, verde e azul, conector VGA e até conector D-SUB (que eu nunca vi ninguém usar até hoje), além de 4 USB-A 2.0 e porta Ethernet. E no modelo Tower, a versão com RTX ainda vem com 3 Display Port.

O modelo mais barato custa +/- US$ 1000, enquanto o mais caro custa +/- US$ 3000, o que mostra que não são modelos exatamente acessíveis, mesmo lá na terra natal da Samsung. 

Você já teve um computador da Samsung? Deixe nos comentários o que você achou desses lançamentos da Samsung.

Pokémon - Minha experiência com o anime

Publicado em 02/08/2025


Publiquei, há alguns meses, minha experiência com Yu-Gi-Oh!, que ainda considero o meu anime favorito, embora já foi mais divertido acompanhar a franquia como um todo. Caso você tenha interesse, pode acessar a postagem aqui.

Mas pra chegar até ele, uma outra obra me abriu as portas para o mundo dos animes: Pokémon.

Pokémon começou com uma série de jogos produzida pelas empresas Game Freak e Creatures em parceria com a Nintendo (que posteriormente virou uma joint-venture, a The Pokémon Company) para o GameBoy, em 1996. Os responsáveis pelo jogo foram Satoshi Tajiri, Ken Sugimori e Junichi Masuda. 

O termo "Pokémon" na verdade é uma abreviação para "Pocket Monsters", literalmente "Monstros de Bolso", e faz referência a forma como os monstrinhos são guardados: em uma pequena esfera chamada de "PokéBall", onde os jogadores os encapsulam e guardam nos bolsos ou fixam no cinto de suas calças.

Com o sucesso dos primeiros jogos, se fortaleceu a iniciativa de levar Pokémon para outras mídias.

E a televisão foi uma (e possivelmente a mais importante, após os jogos) delas.

E assim, em 1997, começou a ir ao ar a série animada, produzida pelo estúdio OLM Animation, junto com a Shogakukan Productions (ou simplesmente ShoPro) e a SOFTX (posteriormente MediaNet) e exibida pela TV Tokyo.

Pra quem eventualmente não saiba do que se trata, no anime, vemos a história de Ash Ketchum (Satoshi no Japão, certamente referenciando um dos criadores da obra, Satoshi Tajiri, enquanto o "Ketchum" é um trocadilho com o slogan ocidental do anime, "Gotta Catch'em All", que aqui no Brasil ficou como "Temos que Pegar"), um garoto que completou 10 anos, e todas as crianças com essa idade tinham que sair pelo mundo em jornada, capturando e treinando Pokémons (só como observação, a The Pokémon Company International - ou TPCi (explicarei mais sobre ela nos próximos parágrafos) - não considera válido colocar o "s" como plural do termo, mas como não concordo com esse posicionamento e a dublagem ocidental acabava violando essa imposição, vou tomar a liberdade de ignorar isso nesse artigo) para competirem em campeonatos, com disputa de batalhas. O sonho do garoto é se tornar um Mestre dos Pokémons, e na sua jornada, tendo escolhido o Pikachu (um rato elétrico) se depara com amigos (com destaque para os seus companheiros de viagem Misty - Kasumi no Japão - e Brock - Takeshi no Japão) e rivais (com destaque para o Gary - Shigeru no Japão, provavelmente uma referência ao famoso desenvolvedor de jogos da Nintendo, Shigeru Miyamoto), e se aventura num mundo fantástico com diversos monstros de todos os tipos e histórias, enquanto lida com uma temida mas atrapalhada gangue da Equipe Rocket, formada por Jesse (Musashi no Japão), James (Kojiro no Japão) e o monstrinho Meowth (que chamava a atenção por ser um dos poucos no anime que falavam a língua dos humanos).

O anime levantou ainda mais a marca, fortalecendo os jogos (os primeiros jogos inclusive ganharam uma nova versão, destacando o Pikachu) e desenvolvendo outras mídias.

Tudo ia bem, até o episódio 38, que ficou famoso no mundo inteiro (antes mesmo do anime chegar no ocidente, e o vídeo abaixo ilustra isso) por ter causado um incidente grave durante sua exibição, e quase acabou com a franquia: uma sequência de luzes azul e vermelha piscaram rapidamente durante uma cena, e isso causou reações inesperadas nos telespectadores, como enjoos e até convulsões. O anime foi suspenso por algumas semanas e os responsáveis pela TV Tokyo reconheceram o problema e se desculparam. Quando o anime voltou, a emissora tomou precauções: cenas com brilho muito forte e com sequências muito rápidas foram desencorajadas ou editadas (mesmo dos episódios anteriores, quando foram reprisados ou distribuídos em outros países), e sempre que iniciava um episódio, agora havia um aviso na parte superior da tela para os telespectadores não ficarem muito próximos da tela e assistirem em um ambiente iluminado (e isso segue até os dias de hoje nesses animes voltados mais ao público infantil, pelo menos os exibidos pela TV Tokyo).

Na franquia, o prejudicado foi o monstrinho Porygon, que foi o destaque do episódio que causou o incidente, e depois disso, ele simplesmente sumiu da franquia, sendo mencionado raríssimas vezes (bem como as suas evoluções), mesmo nem sendo exatamente ele o culpado. E obviamente o episódio em si foi permanentemente engavetado, quase como se não tivesse existido (apesar de cópias da única exibição oficial ainda circularem na internet).

Felizmente a audiência do anime no Japão não foi impactada com o incidente, e depois que retornou, continuou com bons índices.

Logo, a ideia de levar a série animada de Pokémon para fora do Japão foi posta em prática.

O sucesso se repetiu em outros países da Ásia, sem maiores adaptações, mas para levar o anime ao ocidente, a Nintendo concluiu que precisava de uma estratégia diferente.

E aí, em 1998, entrou uma empresa norte-americana, que inicialmente só trabalhava com venda de brinquedos e licenciamento de marcas voltadas a essa finalidade, mas viu em Pokémon uma boa oportunidade de ganhar dinheiro (e ajudava ela já trabalhar junto com a Nintendo antes): a 4Kids Entertainment.

Através da divisão 4Kids Productions, Pokémon foi, digamos, reembalado, seguindo o que muitos brincam como "a cartilha de americanização" de Haim Saban, empresário responsável por transformar a franquia "Super Sentai" da japonesa Toei Company em "Power Rangers": 

  • A abertura foi modificada, com uma nova música e cenas da abertura japonesa reordenadas (e algumas descartadas) junto com outras retiradas de episódios (apenas na Temporada 4 que a 4Kids conseguiu que produzissem pra ela cenas exclusivas, que só aparecem na versão dela), além de de ter o tempo diminuído para 1 minuto (o original geralmente é 1:30 minutos);
  • Nomes de personagens, em sua maioria, alterados, bem como o nome da maioria dos Pokémons, apesar de que os nomes alterados dos monstrinhos já vinham direto da Nintendo;
  • Os episódios em si tiveram edições para adequá-los ao público norte-americano, com nome dos episódios em inglês (geralmente simplificados), algumas cenas consideradas inadequadas ao público-alvo removidas, objetos ou placas removidas ou editadas para remover referências ao Japão (embora algumas coisas passaram batido, principalmente na Temporada 1), trilhas sonoras alteradas (nas primeiras temporadas, ainda usavam majoritariamente as trilhas originais da versão japonesa, mas não necessariamente nas mesmas cenas) e diálogos, em sua maioria, reescritos, embora o conteúdo, como um todo (com raras exceções), acaba sendo basicamente o mesmo nas duas versões.
  • A vinheta de intervalo, apesar de manter a mesma ideia da versão japonesa de questionar ao telespectador "Quem é o Pokémon?" que aparece na sombra antes dos comerciais e revelar o monstro na volta dos comerciais, foi refeita, e nas temporadas seguintes, passou a ser quizes específicos.
  • No final dos episódios, nas primeiras 3 temporadas, a 4Kids produziu clipes exclusivos com cenas dos episódios, para divulgar as músicas exclusivas dos CDs que ela lançou no ocidente, sendo nos primeiros 52 episódios o "PokéRap" (que a cada episódio, apresentava de uma vez mais ou menos 30 Pokémons, e ao total de 5 episódios, todos os 150 existentes na ocasião, como uma estratégia para o telespectador meio que conhecer e decorar o nome de todos) e do 53 até o final da 3ª Temporada, clipes mais simples focados em algum personagem ou Pokémon específico;
  • O encerramento basicamente é a abertura espremida no canto esquerdo, e os créditos da produção (começando obviamente pela equipe da 4Kids envolvida na censura versão norte-americana, e depois a equipe japonesa) no canto direito, sendo que, a partir do episódio 53, passou a durar 30 segundos (diferente da versão japonesa, que como sabemos, é um clipe normal de 1:30 minutos, um pouco mais simples do que a abertura, mas ainda com cenas exclusivas, que vez ou outra, eram também aproveitadas pela 4Kids nos clipes).
A estratégia, contestável, na época funcionou bem, e assim Pokémon se tornou um fenômeno também fora da Ásia (e impulsionou a 4Kids a trabalhar com outros animes no mesmo formato, como o já citado Yu-Gi-Oh!).

Vale ressaltar que, com essa "cartilha", vários episódios acabaram sendo simplesmente descartados, como é o caso dos episódios 18 ("Holiday at Aopulco", embora este até chegou a ser exibido posteriormente nos Estados Unidos com o título "The Beauty and The Beach" com as cenas problemáticas cortadas, o que deixou o episódio bem mais curto, e no final das contas, acabou nem sendo incluído na distribuição internacional), 35 ("The Legend of Dratini", e sua remoção gerou um pequno problema de continuidade na versão ocidental) e o já comentado episódio 38 ("Computer Warrior Porygon", que dizem que a 4Kids até editou para exibir, mas os japoneses não liberaram sua exibição).
A 4Kids seguiu trabalhando com Pokémon dessa forma até a Temporada 8 (além dos primeiros 8 filmes e os especiais "O Retorno de Mewtwo" e "Crônicas"), quando a já citada TPCi, basicamente uma filial ocidental da joint-venture que comentei anteriormente (que na época, ainda era Pokémon USA), decidiu não renovar a parceria, e assumiu ela sozinha os trabalhos de censura americanização do anime, começando com o especial de 10º aniversário "O Mentor dos Pokémons-Miragem", e prosseguindo das Temporadas 9 em diante, bem como do filme 9 em diante. 

Ela ainda segue majoritariamente a mesma "cartilha" da 4Kids, embora com pequenas mudanças:
  • As aberturas, embora sigam a mesma ideia da 4Kids, agora só tem 30 segundos, mas é visível que a TPCi não tem a mesma criatividade para montar os clipes, sendo que as aberturas são bem menos memoráveis (só a da Temporada 11 que achei que se aproximou do que a 4Kids fazia). E na metade da Temporada 10, ela passou a exibir os créditos principais da staff japonesa no canto inferior direito.
  • Os encerramentos ainda tem 30 segundos, mas só exibem os créditos numa tela preta, desta vez começando com a staff japonesa, e só depois a staff dos Estados Unidos;
  • Não houve mudanças significativas na forma de adaptar o texto, mudar o nome dos personagens e nas trilhas sonoras (ora mantendo a maioria, ora trocando todas), mas na minha percepção, tentaram ser um pouco mais fiéis a versão japonesa, diferente da 4Kids;
  • As vozes dos personagens mudaram nos Estados Unidos, mas inicialmente isso não afetou boa parte dos países, incluindo o Brasil.
Voltando no começo, com o sucesso nos Estados Unidos, a ida do anime para outros países do ocidente só era questão de tempo.

E, em 1999, o Brasil foi um dos contemplados. Graças a distribuidora Televix Entertainment (ainda na ativa na América Latina e Brasil quando se trata de animes), a versão da 4Kids chegou na nossa TV Aberta através da Record, e pouco depois na TV Fechada, pelo Cartoon Network. Com dublagem realizada em São Paulo inicialmente pelo já extinto estúdio Master Sound, além de ter levantado muito a audiência da Record no horário de exibição do anime (e feito até a Globo se mexer), movimentou todo um mercado de produtos relacionados, e o que já era fenômeno mundo afora também afetou o Brasil.
E assim Pokémon foi seguindo, com várias temporadas, e também filmes (sendo que os 4 primeiros tiveram exibição no cinema por aqui).

Claro que, a medida que os anos foram passando e as temporadas sendo exibidas, o sucesso já não era mais o mesmo, e a disponibilidade do anime na TV ia sendo afetada.

Dessa forma, chegamos a 2008. 

Nessa ocasião, a exibição só estava regular na TV Fechada, pelo Cartoon Network, que todo ano estreava novas temporadas, com exibições semanais.
Na TV Aberta, depois das 4 primeiras temporadas exibidas pela Record, a Globo adquiriu as Temporadas 5, 6 e 7 (mas não chegou a exibir a 7ª). Os 3 primeiros filmes, por terem sido lançados pela 4Kids em parceria com a Warner Bros, foram parar na TV Aberta pelo SBT (que ainda os reprisava no "Cinema em Casa" na ocasião, como as chamadas abaixo ilustram), enquanto o 4º filme curiosamente estava com a Record (que já não tinha o anime há anos).
Com a exibição tortuosa do anime pela Globo no extinto bloco "TV Globinho", o anime já não tinha a mesma atenção do público, mesmo estando na emissora de TV Aberta de maior audiência do país. 
Mas eis que, no dia 16 de Junho daquele mês, sem alarde, outra emissora começou a veicular o anime: a RedeTV!
Inicialmente adquirindo os primeiros 35 episódios pela mesma Televix citada anteriormente (que a emissora já mantinha um contato, tendo adquirido animes distribuídos por ela 2 anos antes), a ideia era que o anime fosse apenas um tapa-buraco no horário das 18h, até que terminassem de preparar um programa de auditório para ocupar o horário.

Só que, surpreendentemente, o anime começou a aumentar os índices de audiência da emissora para patamares que nem os programas que ocuparam anteriormente o horário davam. 

Daí a emissora viu que valia a pena trazer mais episódios do anime. E assim o fez.

Enquanto o tal programa de auditório foi postergado, mas saiu do papel, embora só em 2009, e apenas nas noites de sábado: era o "Brothers", apresentado pelos irmãos Supla e João Suplicy. Só que, por ser uma versão mais light do "Pânico na TV", acabou não fazendo muito sucesso, e consequentemente não durando muito.

E a minha história com o anime começa em Agosto de 2008, quando um amigo meu comentou que assistia ao anime na RedeTV!, e até cantarolava a música de abertura da Temporada 2. Meio que não dei tanta atenção na ocasião, embora não tenha ignorado totalmente.

Tanto que, dois meses depois, zapeando a emissora, finalmente descobri o anime, que já estava na segunda metade da Temporada 4. Inicialmente vendo alguns trechos, logo já estava acompanhando o anime diariamente.

Ainda naquele mês, com o costume de ligar a TV nos domingos de manhã na Record para assistir ao "Pica-Pau", eis que, na última semana, o filme 4 de Pokémon estava sendo reprisado (uma exibição totalmente atípica, já que a Record não exibia filmes naquele horário, além de ter sido sem nenhuma divulgação, e minha teoria é que aquela exibição seria alguma resposta da Record ao sucesso que o anime vinha fazendo na RedeTV!). Peguei a metade do filme, mas foi muito interessante vê-lo por lá.

Voltando ao anime, como a Globo ainda tinha as Temporadas 5, 6 e 7 na ocasião, isso acabou prejudicando a RedeTV!, que ao final da Temporada 4, se viu obrigada a pular direto para a Temporada 8. Foi meio esquisito ver o término da Temporada 4 com o Ash de um jeito, e no dia seguinte, do nada, mudar a abertura e o Ash estar com outra roupa, e outros amigos. Mas passado o estranhamento do primeiro dia, acompanhei assim mesmo. Inclusive, os episódios 5 e 6 dessa Temporada são bastante nostálgicos pra mim, principalmente que, em um sábado de 2009, quando de surpresa o anime foi exibido logo após justamente do programa "Brothers", esses episódios foram exibidos juntos.
Depois a RedeTV! estreou a Temporada 9 no final de Novembro de 2008, e a Temporada 10 no meio de Janeiro de 2009.
O problema é que, na minha região, o sinal da RedeTV! oscilava bastante (principalmente depois de alguma chuva mais forte), e não eram raros os períodos em que a emissora ficava fora do ar por aqui (normalmente apenas numa tela preta), o que me fez perder a maioria dos episódios das Temporadas 8 e 9, e os dois primeiros da Temporada 10.

Mas fui pegar o gosto de verdade por Pokémon quando a RedeTV! passou a exibí-lo às 11h45, no começo de Fevereiro de 2009, quando finalmente puder ver o anime desde o começo (e abrindo o horário, a emissora ainda apresentou, sem alarde, o especial de 10º aniversário, "O Mentor dos Pokémons-Miragem", que achei bem legal, além de que uma das cenas finais do especial me marcou bastante, devido a trilha sonora utilizada, que só muitos anos depois vim a descobrir que tinha sido tirada da versão japonesa do Filme 3).
Com o término da Temporada 10 no horário das 18h em meados daquele mês (quando o anime também passou a ser exibido aos sábados), a emissora voltou o anime para a Temporada 1, e por um período, a exibição da manhã estava mais adiantada, mas isso não me incomodava, e assistia o anime nos dois horários tranquilamente, além de finalmente ter visto o anime desde o começo.

Nessa época, me entusiasmei tanto com o anime, que gostava de desenhar os personagens no caderno da escola, principalmente depois que tive acesso a algumas edições antigas das revistas Recreio e AnimeDo que falavam sobre Pokémon e Yu-Gi-Oh!

Quando conseguia acesso a um computador, eu já buscava bastante coisa sobre Pokémon na internet, e assim descobri sobre a versão japonesa, bem como os temas completos de abertura, que posteriormente coloquei no meu celular (e os tenho até hoje). Inclusive tinha uma montagem do vídeo da abertura japonesa com a segunda parte da música brasileira no YouTube, que achei bem interessante (uma pena que o vídeo já não exista mais há muitos anos).

A RedeTV! seguiu apresentando o anime de forma solta na programação até Abril de 2009, quando decidiu retornar com o antigo bloco "TV Kids", nas manhãs junto com o desenho animado "Chaotic" (que já havia acompanhado o anime nas noites do final de 2008 - como mostrou uma das chamadas acima, mas nunca me interessou, apesar de saber que também foi produzido pela 4Kids) e nas noites com a série "Ryukendo" (comentarei mais sobre ele em um outro artigo sobre as séries tokusatsu que assisti).
Vale comentar também que a RedeTV! mantinha uma página sobre o anime Pokémon no seu site, com uma breve sinopse da Temporada 1, embora usasse o Ash e o Pikachu e até o logo do anime já com o visual da Temporada 6 (isso também ocorreu na chamada de Junho de 2008 que postei acima). Curioso que só Pokémon teve esse "agrado" por parte da emissora, já que mesmo o "TV Kids" só foi ganhar uma página no site dela em 2012, quando o mesmo já estava fora do auge.
Voltando ao TV Kids, as coisas seguiram assim até Julho de 2009, quando a RedeTV! promoveu algumas estreias no "TV Kids", no qual destaco a Temporada 5 de Pokémon e o especial "Pokémon Crônicas", iniciativa da 4Kids que juntou 1 telefilme e alguns episódios especiais do anime, cuja abertura na versão dublada ficou bem ruim, e não gostava muito.
Infelizmente, a partir de Agosto de 2009, a RedeTV! começou a aprontar em algumas retransmissoras, e a da minha região foi uma delas. Basicamente parte ou todo o horário do "TV Kids", tanto de manhã quanto de noite, eram vendidos para exibição de infomerciais (geralmente ou da Polishop ou da Mix Lar). Isso me atrapalhou bastante na hora de acompanhar Pokémon e as outras atrações do bloco, e era um negócio que me chateava, principalmente porque em alguns dias ela cortava o início do bloco e voltava no meio do episódio do "Pokémon Crônicas", e no outro, ela cortava a metade final do bloco. Ou todo ele.

Essa iniciativa pouco respeitosa e nada inteligente da emissora me atrapalhou de assistir a Temporada 11, que estreou no canal em Setembro de 2009. Tanto que só consegui ver 1 episódio aleatório, que por um acaso, acabou sendo exibido, provavelmente em algum intervalo entre o fim de um contrato com certo anunciante de infomercial e o começo de outro.

Nos anos de 2010 e 2011, esse problema com os infomerciais cessou, e segui acompanhando o anime, embora ele já não fosse mais a prioridade da RedeTV!, que estreou outros desenhos e animes que também chamavam bastante a atenção.

Destaco ainda a exibição dos filmes 8 e 9 pela RedeTV!, embora só tenha assistido ao 8º (pegando apenas a 2ª metade).
Em 2011, destaco a exibição do filme 7 no SBT no final da tarde do começo daquele ano, no "Cinema em Casa", e embora o filme não seja tão interessante, só a exibição em si pelo SBT já tinha me empolgado.

A RedeTV! também estreou a Temporada 12 naquele ano, embora já não acompanhava mais o anime na ocasião, além de que, naquele ano, a emissora desacelerou com as aquisições no bloco "TV Kids", que já não tinha mais a mesma atenção da emissora, e dessa forma, essa foi a temporada mais recente exibida pela emissora (e acredito que essa também foi a última temporada com distribuição da Televix, já que da Temporada 13 em diante, a própria TPCi passou a cuidar da distribuição em todos os países fora da Ásia).

Eu só vi alguns episódios da Temporada 12 quando a mesma foi reprisada nas manhãs de 2012, quando a RedeTV! teve a ideia de colocar o bloco "TV Kids" (que já estava com outra vinheta, e dava prioridade a animações ocidentais, como Jhonny Test - que já havia sido exibida pela Record anos antes - e Gormiti - que esteve na Globo pouco tempo antes) na mesma faixa ocupada pela TV Globinho, que na ocasião, acabara de ser substituído pelo programa "Encontro". Mas não durou muito.
De 2013 em diante, já não acompanhava mais o anime, só vendo as notícias das novas temporadas ou filmes no Cartoon Network ou mais uma reprise do filme 7 no SBT (a última foi em 2014), ou também a repercussão do jogo mobile "Pokémon Go", em 2016 (que também não me interessou).

As coisas seguiram assim, até o final de 2017, quando a RedeTV! anunciou ter adquirido novamente Pokémon, e voltou com o bloco "TV Kids" (que já havia tido uma fase bastante curta e esquecível em 2015, quando tinham esquetes dos palhaços Teleco e Teco, que eu havia conhecido anteriormente por acaso, em um programa que eles tinham nos domingos da Rede Brasil de Televisão, e desenhos esquecíveis, embora chegou a ter uma das séries das Tartarugas Ninja, que pouca gente sabe que foi exibida na ocasião), mas o anime mesmo só retornaria na emissora no ano seguinte.

Os meses que antecederam o retorno do anime foram tortuosos, porque a emissora não dava explicações satisfatórias da demora pra estrear o anime, e o "TV Kids" naquela ocasião estava numa pegada mais próxima do bloco "TV Clubinho" (que a RedeTV! exibiu em 2007), voltada a crianças pequenas.
Mas o anime estreou, em Março de 2018, agora remasterizado, e esticado em widescreen, já num material atualizado pela TPCi (que curiosamente providenciou a redublagem de vários episódios, como o 10 e o 36 - alegando problemas no áudio da versão feita pela Master Sound, além de sumir com o episódio 39, por causa do monstro Jynx, que ainda na Temporada 5 já tinha causado algumas polêmicas que acarretaram tanto na remoção de 1 episódio daquela temporada pela 4Kids quanto a mudança da cor do monstro, embora nesse episódio em específico, a alteração só foi feita na versão japonesa), com 1 episódio às 9h (o que surpreendeu na ocasião, já que dias antes da estreia, não se previa uma exibição na parte da manhã), e 2 às 18h.
O problema é que a RedeTV! achou que só o anime não era o suficiente, e numa parceria com a rede de farmácias UltraFarma, resolveu promover, antes dos episódios, os palhaços da "Turma da Pakaraka" (que parece faziam sucesso na Bahia, e o Sidney Oliveira, dono dessa rede de farmácias, quis promovê-los nacionalmente naquele espaço que a RedeTV! colocou o anime). Tanto que a vinheta do "TV Kids" foi parcialmente modificada, e o nome do bloco passou a ser a dos palhaços.

Resultado: não pegou nada bem, e os índices de audiência foram bastante insatisfatórios, tornando a iniciativa um desastre.

Embora exibir o anime desde o começo não parecia ser uma má ideia, não ajudava muito os mesmos 52 episódios que a RedeTV! estava exibindo também já estarem disponíveis na Netflix na época (e, aliás, estão até hoje, e estranha a Netflix não ter corrido atrás de fechar, pelo menos, a temporada inteira), mas considero que o telespectador de 2018 já não era o mesmo de antes, pois em 2008, a TV Aberta ainda tinha muita força, além de que a conexão com a internet ainda não favorecia muito assistir a vídeos por meio dela e ter um computador em casa ainda não era tão comum (as lan houses ainda eram populares para essa finalidade, e inclusive eu só fui usufruir dela bem depois), além dos smartphones ainda não serem uma realidade para o grande público (mesmo os celulares básicos com recursos como câmera fotográfica e reprodutor de músicas e vídeos ainda estavam ganhando popularidade), situação totalmente diferente 10 anos depois, com conexão com a internet mais disseminada nas casas, smartphones mais potentes, notebooks mais acessíveis, e os serviços de streaming cada vez mais populares. Dessa forma, chegou-se a conclusão de que assistir a Pokémon pela TV Aberta já não era algo tão chamativo, uma vez que se podia vê-lo de outras formas, e em qualquer horário, sem precisar esperar. Além da própria RedeTV! já estar numa situação muito pior que 10 anos antes, com audiência muito menor, e uma programação bem menos interessante (e hoje, piorou ainda mais).

Aliás, penso que a emissora deveria ter considerado o anime na época da febre com o jogo Pokémon Go, e talvez optado por começar pela Temporada 14, por ela ter tido uma espécie de ruptura, como se tivesse tido um "novo começo" (o começo do primeiro episódio meio que apresenta o Ash novamente, como se fosse a primeira vez que ele estivesse aparecendo, apesar da história continuar de onde parou), além de ser um material mais atraente, por ser inédito na TV Aberta (e isso até hoje) e por não estar em nenhum serviço de streaming oficial (o que só aconteceu anos depois).

Disse 52 episódios, mas na verdade, a RedeTV! só exibiu 42, já que o anime só ficou até Maio de 2018 (apesar de que, dois meses depois, sem alarde, a emissora ainda exibiu os filmes 1 e 2 nas tardes de sábado, mas também sem muita repercussão).
Mas eu aproveitei essa ocasião da exibição dos episódios das 18h pra rever o anime, e também apresentá-lo ao meu irmão caçula, que na época, só tinha 4 anos.

Tendo a emissora interrompido a exibição das 18h no episódio 30 (só voltou a exibir o anime dias depois, voltando a usar a vinheta do "TV Kids", mas como já comentei, durou pouco), resolvi prosseguir com o anime por conta própria, e junto com o meu irmão, assisti o anime até a Temporada 13 (finalmente finalizando a Geração Clássica e assistindo direito as Gerações Advanced e Diamante & Pérola), os primeiros 13 filmes e todos os especiais disponíveis na ocasião, incluindo "Mystery Dungeon" (que a RedeTV! até chegou a exibir, em 2010) e "Origins".
Não me interessei (e continuo não me interessando) por acompanhar o anime da Temporada 14 em diante, por considerar que a Temporada 13 já serve como um bom fechamento da jornada do Ash pra mim, seja pelo fator nostálgico da Geração Diamante & Pérola ter sido a última que eu assisti na TV, ou pelo fato do episódio final da Temporada 13 não ter deixado nenhuma brecha para a próxima Geração (diferente das Gerações anteriores), ou ainda pela Temporada 14, além do que expliquei anteriormente sobre ela, não ter me agradado muito em termos de visual e novos personagens (e as Gerações seguintes só pioraram nesses quesitos, e tendo também o fato da dublagem brasileira também ter passado por alterações nesse período, só reforçou ainda mais a minha decisão).

E a Geração Diamante & Pérola, apesar de ter tido os seus momentos interessantes, já estava bastante cansativa de acompanhar, uma vez que as temporadas dela já não tinham a mesma graça das anteriores, bem como a fórmula do anime já mostrar um certo desgaste. Só não foi pior que os filmes dessa Geração, sendo que os 4 foram difíceis de assistir, e meio que os "empurrei com a barriga". Mesmo o meu irmão caçula já tinha deixado de ver o anime no começo da Temporada 10.
Mas assisti aos 3 filmes mais recentes (esquecendo que o remake do filme 1 em CGI existe - embora o meu irmão caçula até tenha gostado), que são considerados de um universo à parte do anime, bem como aos especiais mais recentes lançados direto para a internet, "Gerações", "Evoluções", "PokéToon", "Trilha Para o Cume" e "As Neves de Hisui", e o filme "Detetive Pikachu", que vi no cinema com o meu irmão caçula, e achei legalzinho.

Passados 7 anos, comecei a reassistir novamente o anime com o meu irmão caçula (agora com 11 anos), pra ele assistir pra valer (ele até assistiu alguns episódios das Temporadas 1, 6 e 10 durante esses últimos anos, mas sem muito compromisso, e mais pelo gosto adquirido na vez que ele assistiu comigo, além de que ele tem um monte de cards das Estampas Ilustradas que ele ganhou, e gosta bastante - aliás, em 2008, eu consegui 1 card aleatório, que hoje está com ele, apesar de estar bem desgastada), levando em consideração que agora ele tem a mesma idade de quando eu tinha quando comecei a ver o anime na RedeTV! em 2008.

Estou aproveitando que a própria TPCi está postando os episódios do anime no canal do YouTube "Pokémon TV" (antes tinha uma plataforma própria com esse nome, onde eram postados episódios de várias temporadas de forma gratuita, tendo até aplicativo para dispositivos móveis) para ver os episódios. Com exceção dos episódios redublados, das vinhetas de intervalo cortadas, e dos anúncios do YouTube, a experiência está sendo boa.

Considerações Finais

Pokémon fez e ainda faz parte da infância e juventude de muita gente, que lembra com nostalgia das exibições do mesmo em suas diferentes épocas. Mesmo passando por altos e baixos, o anime ainda consegue ser eficiente no sentido de atingir o público infanto-juvenil, mas sem ser "infantilóide". Hoje, mudou-se um pouco o jeito de acompanhá-lo, e as novas temporadas já não fazem tanto sucesso quanto as primeiras (atualmente está sendo veiculada "Pokémon: Horizontes", que apresenta uma nova protagonista, mas a audiência e repercussão estão muito baixas, e aqui no ocidente, deixá-la exclusiva da Netflix pode estar mais atrapalhando do que ajudando), mas ainda é uma marca relevante, que mesmo quase 30 anos depois, continua na memória ou mesmo na vida de muita gente, inclusive a minha, que ainda guarda com certo carinho a experiência de ter acompanhado o anime na TV Aberta quando ela ainda era relevante, além de me abrir para acompanhar outros animes.

Deixe nos comentários a sua experiência com Pokémon.