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Lenovo ideacentre B300: Minha experiência com um PC All-in-One

Publicado em 29/07/2024


Hoje em dia, PCs desktop em ambiente doméstico são cada vez menos comum, sendo que modelos não-gamer é mais comum no ambiente empresarial, que em sua maioria, tem investido em mini-PCs, que basicamente tem uma estrutura parecida com notebooks (as RAMs e o cooler são iguais nos dois tipos), mas com o benefício de poder trocar o processador, na maioria dos casos.

Antes dos mini-PCs, um outro tipo de PC que representava o futuro, mas não fez tanto sucesso assim e hoje não é muito lembrado ou procurado é o All-in-One, isto é, tudo em um: monitor e computador.

Na primeira metade da década passada, até que haviam várias opções, e foi nesse contexto, que ganhei o meu PC All-in-One: o Lenovo ideacentre B300, em Junho de 2012.

Na época, foi pago R$ 1199, e ele veio com 2 GB de RAM DDR3, 500 GB de HD 5400rpm, tela LED TN de 20 polegadas com resolução Full HD, processador Intel Pentium E5800 Dual Core de 3.2 GHz, e veio de fábrica com Windows 7 Starter.

Ele foi adquirido no Extra Hiper da minha cidade, e eu e meu irmão escolhemos, sendo que ficamos entre ele e um outro All-in-One da HP, mas com processador AMD, e tela ligeiramente menor.

Na época, não tinha tanto conhecimento sobre especificações, e como comprar online não era uma opção, ficamos presos nas opções que tinham na vitrine.

Tanto é que a Lenovo tinha várias outras variantes desse mesmo modelo com especificações mais interessantes, incluindo até tela sensível ao toque.

Um item que fez falta no nosso foi o Bluetooth. Engraçado que até tem um LED dedicado a ele, mas o recurso em si não estava incluído.

Dois pontos que eu e meu irmão achamos interessante nele era a saída de som alto e de boa qualidade (considerando, claro, que não éramos exigentes com esse recurso) e a webcam, que embora fosse de baixa resolução, aproveitamos bem.

Outra coisa que chamava a atenção era o leitor de DVD na lateral da tela. Pra colocar a mídia, era um pouco trabalhoso, mas funcionava bem.

A tela não era nenhuma maravilha em termos de fidelidade de cor, reflexo e ângulo de visão, mas chamava a atenção justamente pelo seu tamanho, que proporcionava uma experiência de uso bastante interessante.

Sobre o Windows 7, a edição Starter incomodou no começo, mas pouco a pouco, fomos contornando as suas limitações, até posteriormente obtermos licença oficial da edição Professional.

Um ponto fraco do modelo que adquirimos, obviamente, eram os 2 GB de RAM. Mesmo na primeira metade dos anos 2010, essa quantidade de RAM já não lidava bem com o Windows 7, e limitava bastante o seu desempenho, mas até do que o processador, que embora também não fosse nenhuma maravilha, tinha um clock bem alto, e aguentava algumas tarefas mais exigentes.
Ele seguiu sendo utilizado direto até meados de 2017, quando meu irmão ganhou um notebook. Conforme expliquei aqui, eu comprei um notebook no final de 2014, e consequentemente também deixei de utilizá-lo com frequência. Consequentemente, ele ficou subutilizado, sendo ligado raramente para fazer alguns testes.

Pouco antes disso, o HD simplesmente deixou de funcionar, mas meu irmão providenciou um HD usado de 160 GB de HD só para mantê-lo funcionando. O curioso é que eu e meu irmão imaginávamos que o PC utilizava um HD de notebook, mas não, era realmente um HD de 3.5 polegadas.

Lá por meados de 2020, eu tive a ideia de instalar o Android x86 nele, para utilizá-lo para redes sociais como se fosse um tablet. Inicialmente experimentei a versão 8.1.0, mas me adaptei melhor com o LineageOS 14, baseado no Android 7.1.1 Nougat, que tinha menos bugs, e era mais personalizável.

Segui utilizando ele para essa finalidade, até Fevereiro de 2021, quando descobrimos uma pequena listra azul na tela, indicando dano em alguns pixels. Daí julgamos que era a hora de passá-lo pra frente.

Instalamos o Windows 10 nele, fizemos as configurações necessárias, e vendemos. Tanto que as fotos que ilustram esse artigo são dessa ocasião.
E assim, depois de quase 9 anos, terminou a nossa jornada com esse PC All-in-One.

Julguei a experiência bastante positiva, já que com exceção do HD, o PC seguiu funcionando bem por todo esse tempo.

Deixe nos comentários se você teve um PC All-in-One ou algum outro PC da Lenovo.

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